O vazio sanitário na cotonicultura consiste numa importante medida fitossanitária para a prevenção de uma das pragas mais devastadoras desta cultura: o bicudo-do-algodoeiro.
O bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus Grandis) é uma espécie de besouro que apresenta coloração cinza ou castanha.
O ataque deste inseto provoca queda dos botões florais impedindo a abertura das maçãs e consequentemente redução drástica da produção.
Neste artigo iremos abordar como funciona o vazio sanitário na cotonicultura e qual a sua importância no controle desta praga. Confira!
Cultivo Permanente do Algodão e o vazio sanitário na cotonicultura
Nas áreas em que há o cultivo permanente de algodão, o bicudo-do-algodoeiro, considerado a principal praga da cultura, permanece nas lavouras durante a entressafra.
Esta praga possui uma imensa capacidade de destruição, e os prejuízos causados são contabilizados em milhões de dólares.
Daí a importância da adoção de diversas medidas de controle, e o vazio sanitário é uma delas.
O vazio sanitário tem o objetivo de proteger a produção de algodão dos prejuízos causados pela praga.
Durante o período de vazio sanitário, que varia de trinta a noventa dias, a depender da região do Brasil, não pode haver plantas de algodão vivas na região.
Além disso, deve ocorrer a eliminação de todos os restos culturais ou soqueiras no prazo de quinze dias após a colheita.
A responsabilidade por essa medida é dos produtores, proprietários, arrendatários ou responsáveis pelas propriedades produtoras de algodão.
Apenas as áreas de pesquisa científica e de produção de sementes genéticas ficam desobrigadas de cumprir a medida, desde que autorizadas e monitoradas pelos órgãos responsáveis em cada Estado.
As áreas plantadas devem ser informadas aos órgãos responsáveis até a data de início do vazio sanitário.
Isso implica que todos os produtores de algodão realizem o cadastro da área plantada a cada safra, até 60 dias após o término do plantio.
Para tanto, é necessário entrar em contato com o órgão responsável onde a propriedade está registrada e obter as informações sobre como proceder.
Chopper da Moraes Equipamentos: Eficaz no controle do bicudo-do-algodoeiro
O Chopper da Moraes Equipamentos foi projetado especificamente para o arranquio dos restos culturais do algodoeiro.
O equipamento possui rolo com facas que têm a finalidade de afofar o solo, e o arranquio é feito em seguida por discos duplos, côncavos e alinhados em formato de “V”.
Em uma única passada, em alta velocidade, arranca efetivamente de 80 a 98% das soqueiras. Os tratores guiados pelo sistema GPS, garantem precisão ao processo.
Além disso, Chopper é flexível e conta com várias configurações, permitindo angulações de até 180 °, com eficiência comprovada por testes realizados em condições extremas.
Conclusão
O controle das pragas como o bicudo-do-algodoeiro é um fator determinante aumento da produtividade do algodão.
A Moraes Equipamentos desenvolve seus equipamentos utilizando avançadas tecnologias e com foco na responsabilidade social e no impacto ambiental.
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Fonte: Embrapa